quarta-feira, 26 de novembro de 2008

... coff coff...

Depois de algumas mudanças esta semana, do novo ciclo que se aproxima.. =) e em conversa com a querida C.

Surge: traduçao de alguns dos pensamentos femininos... (vejam lá se assim entendem meninos!!!)


ele: está tudo bem?
ela: sim está (mas a pensar... é obvio que nao está! nao ves?!?!)
ele: mas tens a certeza?
ela: sim (o problema és tu. que não vês o que acabou de se passar)
ele: ah ok!
ela: -cruza os braços e amua- (este gajo é mesmo estúpido... não entende nada e agora cala-se!! grrr que nervos)


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ele: ta td bem?
ela: oh não te quero maçar com estas questões (a pensar... oh tão querido... está disponível para ouvir)
ele: ah ta bem!
ela: -de boca aberta- (cabr*o... não está nem ai para o que me aconteceu!!! vaisver quando fores tu!!!)


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existem mais situações... se se lembrarem.... é só postar!

Vá lá ru, comtrapõe, afinal é só um pulinho

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tomar uma atitude!

Hoje tentei tomar uma atitude:

Dizer pelo menos a duas pessoas, no mesmo dia, palavras bonitas e de agrado...

Muitas vezes dizemos sem consciência... hoje reparei o valor disso. Apenas reparar num promenor e valorizar... :)

não contribuieremos nós para uma massificação do equilibrio do mundo?

Se todos assim fizermos, talvez consigamos ter pelo menos um bom momento no nosso dia.

Hoje já fiz as minhas palavras agradaveis circularem... mas termino o meu dia, agradecendo a quem considerou estas palavras e vai tomar uma atitude!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As enfermeiras não choram...

"A D. Maria tem 47 anos... e um cancro do ovário. O marido, já
reformado, quis satisfazer-lhe o desejo de não morrer no hospital.

Têm uma filha, a acabar o curso na universidade: boa aluna, em altura
de exames... precisa de estudar e a sua mãe está a terminar os seus
dias de vida no quarto ao lado.
A D. Maria está em cuidados paliativos... e sabe disso! Já não quer
comer, bebe apenas alguns goles de água. Tem um soro para que lhe
possamos dar a medicação. Tem uma perfusão permanente de morfina, cuja
eficácia não é total. A barriga... como descrever? Tem uma colostomia,
que mal funciona... está inchada, como um balão que vai rebentar... e
de facto, começa a rebentar: abrem-se fístulas espontaneamente e as
fezes saem por todo o lado. O cheiro? Não consigo descrever! O corpo?
Pele e osso, para ser mais exacta! Há metástases no fígado, no
pulmão... a respiração é ofegante... já lá vão 5 semanas...
Diariamente desloco-me a casa da D. Maria, duas ou três vezes: para
dar medicação, para cuidar daquela barriga... para falar com ela, para
dar o apoio possível ao marido que tenta fazer o que sabe e o que
pode. O sofrimento? É grande... de todos!

Mas eu sou enfermeira: não é suposto que me seja difícil ver o
sofrimento dos outros! Tudo se torna mais difícil quando estou a sós
com a D. Maria, que me agarra na mão e me pede insistentemente... que
termine com a vida dela! Os apelos são cada vez mais frequentes, mais
desesperados: 'Por favor! Se tem compaixão de mim, injecte-me qualquer
coisa para terminar de vez com esta agonia! Pela sua felicidade, por
favor, acabe com a minha vida...' E eu tenho compaixão... mas nada
posso fazer! A dor não se consegue controlar, é impossível cuidar dela
sem lhe provocar ainda mais dores? O que faz uma enfermeira? Vai-se
embora, para casa, a sentir-se inútil... A sentir-se incapaz... A
ouvir repetidamente aquele apelo... e a desejar, embora lhe custe
muito, que a eutanásia fosse possível! Mas, se fosse possível... e a
praticasse, como iria para casa?

Mas para quê falar disto?... Os enfermeiros não têm sentimentos!
Saio dali, continuo o meu trabalho domiciliário: agora entro numa
barraca, onde chove dentro, onde há ratos, pulgas, lixo... onde o
cheiro nos faz perder o apetite... O Sr. José tem 87 anos e vive
sozinho. Tem uma úlcera varicosa. Tenho que fazer o penso. Não há
água... nem sequer as mãos posso lavar. Passo-as por álcool à saída e
lavo-as na casa do próximo utente.
Chove desalmadamente. Volto para o carro, pelo meio da lama. Carrego
as malas do material para os cuidados.
Mas para quê falar disto?... A minha profissão não é penosa!...



Próxima paragem: D. Joaquina, 92 anos, vive numas águas furtadas, 5º
andar, sem elevador. Subo as escadas de madeira, apodrecidas,
obscuras, com medo que alguma tábua se parta. Carrego com as malas do
material...
A D. Joaquina vive com uma irmã, naquele espaço exíguo. Teve uma trombose.
Tem úlceras de pressão. O tecto é baixo, inclinado, a cama está
encostada à parede. Para lhe prestar cuidados tenho que me pôr de
joelhos no chão e ficar inclinada.
Quando me tento endireitar as minhas costas doem... tenho as pernas
dormentes... pego nas malas, desço as escadas... continua a chover...
procuro o carro que tive que estacionar a 500 metros!

Mas, para quê falar disso? Os enfermeiros não se queixam...

Próximo desafio: a Helena! Toxicodependente... tem SIDA, continua a
consumir... com sorte, ainda lá encontro o traficante em casa... mas
as enfermeiras não têm medo!



Continuo: o Sr. Manuel é diabético, divorciado, tem 50 anos, foi
amputado de uma perna, vive sozinho num 3º andar. Há 2 anos que não
sai de casa: como fazer? Das poucas pessoas, com quem convive, são as
enfermeiras! Precisa de conversar... como lhe dizer que ainda tenho
mais 4, ou 8 pessoas e que não tenho tempo para estar ali a ouvi-lo?

Mas para quê falar disso? Os enfermeiros só dão injecções e fazem
pensos... tudo o resto é supérfluo!

Para quê falar da solidão do outro, da minha impotência, do pedido da
eutanásia, da chuva, do frio, do sol, do calor, do mau cheiro, das
minhas dores nas pernas, do material do penso a conspurcar o meu carro
(a seguir vou buscar a minha filha à escola!), das dores nas costas,
do medo, da insegurança, do ventre desfeito, da tristeza, da
compaixão...

Não, a penosidade e o risco devem ser uma ilusão minha... Não, as
enfermeiras não choram!
Mas sabem?... as lágrimas que mais doem são aquelas que não correm!"

Desculpem... o texto longo... mas sabem que isto faz parte de mim...


AH e PARABÉNS ao RU!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

mreyte ya mreyte

مريتي يا مريتي راح احكيلك احكَيتي

قوليلي أَنا مين

انتِ أَنا، و أَنا إِنتِ، مَهمَة كبرتي و اتغَيَرتي

بعيوني إِنتِ ستَّة يا مريتي

راح احكيلك احكَيتي

قوليلي إِنو أَنا أَحلَة وَحدَة فيهٌ

انعَم وَحدَة فيهٌ

شُفي قولي الي تشوفي قولي يا مريتي

راح احكيلك احكَيتي

قوليلي أَنا ليه

شَعري مَنُّ أَشقَر

خاصري مَنُّ أَصغَر

و تمي مَنُّ أَكبَر، يا مريتي

راح احكيلك احكَيتي

قوليلي أَنا كيف

بَدّي أَصغَرَّة

او يتحَلو الحَمرَة

مَع فُسطان السَهرَة، يا مريتي

قوليلي أَنا مين

انتِ أَنا، و أَنا إِنتِ، مَهمَة كبرتي و اتغَيَرتي

بعيوني إِنتِ ستَّة يا مريتي

قوليلي أَنا مين

قوليلي أَنا مين

يا مريتي، يا مريتي، يا مريت



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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O teu Walter na nossa Viagem ao mundo das inquietudes

Walter Benjamin @ Radar Lisboa


Enfim... há sempre músicas que nos arrepiam...
Vozes que nos tocam...
Ouvir isto pela primeira vez com fones, é de arrepiar! Ainda mais na NOSSA viagem a Madrid/Bilbau! Há dias assim em que nos apetece fugir da realidade,e voltar à nossa viagem, ao nosso mundo!
Mas sabemos bem que a nossa felicidade está no dia-a-dia.
Mas mesmo ficando, os problemas mantêm-se. Só nós podemos mudar, com tempo, espera, algum carinho e mimos...
Voltar atrás e ficar para sempre a ouvir o teu Walter , vendo-te puxar do cigarro e ouvi-lo a estalar enquanto queima... Sentir o calor de Madrid, sentir o calor da tua amizade. Rir pelos jogo das palavras, rir por rir, rir porque sim, e porque não?

VOLTAVA ATRÁS!!! Voltava atrás... Mas hoje é o PRESENTE, e como prenda que os dias são... só temos de os aceitar e desejar que amanhã seja um dia melhor, planear uma nova viagem! e... porque não? Dias maus vão sempre surgir, mas a memória já é nossa... Voltaria atrás? Voltava, mas... mais dias de riso irão surgir!

Resta-nos ouvir o teu Walter Benjamin e "embalar-nos na vigem a Madrid"... Basta fechar os olhos e ouvir o teu Walter que tudo volta... Basta o Walter...

"I’m glad
That you
Are coming back tomorrow
And
We'll never die..."


Para ti FI

terça-feira, 24 de junho de 2008

viver???felicidade???

viver???

o que é viver?

felicidade???

o que sera ser feliz?

o que precisamos para viver e ser feliz?

(respondam com sinceridade e a vossa verdadeira opinião
para vermos diferentes postos de vista e formas de viver e estar)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

domingo, 13 de abril de 2008

A paz é mais importante que o amor

AS vezes sinto falta de ter o meu tempo de solidão!
Sentir-me so para o meu EU falar para MIM.

Tento descobrir o que sou,quem sou e para onde vou... nenhuma destas perguntas é verdadeiramente respondida,mas por um breve momento tento entender quem eu sou neste pedaço de historia.

Muitas vezes, a maioria das vezes, não encontro resposta; mas pelo menos é reconfortante...

Estar longe de influências externa e aprender a ver pelos nossos olhos...

parar, escutar,olhar...

aprendemos sempre qualquer coisa... nem que seja que: paz é mais importante que o amor!

sábado, 22 de março de 2008

emissões e frequências

Querida X
sintonizamos hoje a estação de rádio. de hoje não passa.
tu sabes,
canais são opções de passagem, são alternativas, são oportunidades.
não raras vezes gostava de ter à mão, incorporado, um sistema Walkie Talkie
para comunicar directamente com essa casa. sem tirar nem pôr.

quando de algum encontro extraímos uma essência familiar.
quando alguém coincide connosco no dialecto, na língua natal, e
surge um reconhecimento, um pertencer ali, àquela vibração, àquele vocábulo, àquela expressão.
quando sentimos uma ressonância, uma cumplicidade óbvia, embora nem sempre o seja:
não há dúvida que é o melhor do mundo. e que nos custa até aos ossos assumir que é preciso calçar as botas de montanha, o sobretudo e o impermeável e sair porta fora, abraço fora. 
sair do quente afectivo para correr o risco da intempérie. mas como lembras, X,
tem que ser. e o que tem que ser, como se diz cá em casa, tem muita força!

também há casas abandonadas que ressuscitam quando as voltamos a habitar.

crescer fora de casa é crescer para dentro do mundo.

achas que podemos calçar os chinelos, 
acender a lareira, 
ficar a ouvir as promessas em cherry blossom
e deixar a emulsão de obrigações para depois?



Diz que sim...  <3


sexta-feira, 21 de março de 2008

home.

Existem muitas casas na nossa vida.
.
Portos (in)seguros que permanecemos até à mudança. Existem mudanças que queremos resistir, casas que não queremos mudar.
Mas tem que ser…. Mesmo que a seguir (des)façamos as malas. Existem peças que não vão connosco. Temos que deixar para trás. Pertence à outra casa e temos que nos desvincular disso.
A escolha é difícil. o que levar o que não levar?
Há casas que nunca abandonamos porque não se tornam desconhecidas. Porque em qualquer momento que cheguemos sentimo-nos em casa e temos sempre vontade de calçar os chinelos.
.
Preciso constantemente de me sentir em casa. De sentir o calor que me aconchega e me protege.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Algures o ceu e azul e todos os nossos sonhos sao reais =)

Obrigada Lilas, somos da mesma tonalidede :) sabes disso!

partilho o que partilhas comigo:

domingo, 9 de março de 2008

Amendoas em tempo de pascoa

As amendoas ...

Com recheio de chocolate, com recheio de amendoa, coloridas ou descoloridas... elas sao assim.. viciantes!

primeiro uma, depois outra e quando damos por nos temos um pacote devorado.

Mas o que fazemos quando encontramos uma amendoa amarga???? a primeira reacçao e arrepiarmo.nos! pensar nao comer outra a seguir... o medo apodera-se de nos.

Um pouco como no amor, temos medo depois de alguma amargura... temos receio de que a proxima amendoa seja amarga!

Mas tal como nao sabemos que amendoa nos saira a seguir, no amor tambem nao... teremos uma amendoa doce que nos envolve as papilas gustativas de um doce prazer... ou uma amendoa que nos arrepia a alma.

Ha que correr o risco! So assim saberemos se a docura existe.... e no meio de tantas amendoas, acreditem que a proxima sera mais doce e provocara um extase de prazer!


Com tantas amendoas no pacote, nao acredito que sejam todas amargas :)


PS: sexta estaras ca ... weeeeeee :D

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Relações

Na continuidade das relações, so me resta dizer que em todas as elas (amizade, amor, familia...) sao dificeis! Relações são dificeis! Onde acaba a nossa bolha e começa a do outro? Essa tenue linha... prestes a rebentar em cada contacto indevido! Esta e a certeza que me circunda... o ser humano tem em si complexidade, tornando todas as relações complexas- não complicadas-

NOTA DE PAGINA: Andreia, sabes que te adoro! Diverte-te por terras espanholas... podemos ter bolhas... mas as nossas, essas são bolas de sabão coloridas!! :D


(desculpem a falta de acentuação... tenho o pc estragado)

sábado, 12 de janeiro de 2008

relações?complicações!!!

sera possivel dois serem um?
duas pessoas
duas identidades
dois seres

quando duas pessoas iniciam algo,ate que ponto conseguimos ficar sem tentar mudar o outro ser amado,rectificar ou construir à sua imagem ou no seu ideal?
ate que ponto aceitamos?
a pessoa amada até que ponto vai mudar por nós?
se mudar vai ficar feliz?
serei e a minha amada será feliz se mudar por mim?
e eu serei feliz se mudar por ela?
ate que ponto seremos um só?