Dar o pulo, seguro ou não, mais ou menos medo à perna,
este e aquele cair no goto.
O precisar-se de uma racha, a cisão com
a caducidade e recuperar o mel de outono.
Algumas considerações espontâneas eclodem, o sexo dos anjos e dos homens baila
entre fractais, seratonina, olhares e gargalhadas viçosas.
Discordâncias convergentes harmonizam-se em cada tom.
Afinam-se os afectos. Afinal os afectos são inquilinos de um diapasão-coração plural e único.
Todas as nossas cores em paleta viva, sobre a mesa, os doces e os agridoces de cada um.
As cortinas que se abrem com o vento das ideias.
A compreensão autêntica que alenta as confissões,
os desejos e as utopias.
Ah, como vibram as horas sem tempo que nos unem pelos pulos ensaiados, pelos arriscados e por aqueles que se contactam a termo e se concluem.
Nenhum pulo é em vão e nenhuma hora o é tão pouco.
A melhor riqueza que existe é a partilha.
Lembro-me da "Pedra Filosofal" do Antonio Gedeão, apropósito:
Sempre que pulamos, de algum modo o mundo pula connosco.
"(...)
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
*
1 comentário:
eu pulo
tu pulas
ele pula
nós pulamos
vós pulais
eles pulam...vamos todos pular, saltar, brincar, se nós o fizermos, certamente partilharemos algo, conversas, brincadeiras, sonhos, cheiros, vivências, alegrias e tristezas também, pois na evolução do ser, a dor é a que mais nos faz crescer.
Sim pularei por um mundo melhor e principalmente Feliz.
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